Ninguém é robô para passar horas em frente à máquina sem que o corpo reclame. Podem ser os olhos, as costas, os dedos da mão. O fato é que, segundo especialistas ouvidos pela Folha, passar mais de uma hora, sem intervalos, em frente ao computador, escutando música com fone de ouvido ou até falando ao celular, pode criar ou agravar problemas físicos.
Esses danos atingem milhões de pessoas. Por exemplo, entre aquelas que utilizam fones de ouvido durante o trabalho –como os operadores de telemarketing, que são 750 mil no país–, de 6% a 12% sofrem com perdas auditivas, diz pesquisa da Poli/USP divulgada em junho.
Há, também, doenças que, se não são causadas diretamente pelas máquinas, podem aparecer por conta do uso excessivo e indiscriminado delas. Por exemplo, a LER (lesão por esforço repetitivo) ou a tendinite.
Outro problema de saúde é o vício –assim como algumas pessoas ficam reféns do cigarro, outras se tornam dependentes psicologicamente do computador e da internet. Um pesquisador norte-americano quer classificar esse vício como doença mental no principal livro de referências de doenças psiquiátricas do país.
Algumas sugestões simples de serem executadas conseguem diminuir ou evitar que o uso do computador, do tocador de MP3, do celular e do videogame, tanto no trabalho quanto nas horas de lazer, seja prejudicial à saúde.
FONTE: http://hojeaqui.wordpress.com/
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