Descoberta de bióloga molecular levou a uma revolução na nossa compreensão do processo e dá pistas do segredo da longevidade
A busca pela juventude é algo buscado incessantemente por cientistas e pelas pessoas que recorrem a tratamentos vitamínicos, estéticos e cirúrgicos mais radicais todos os dias em todo o mundo. No entanto, será que um dia teremos uma forma realmente válida de estender a vida no período mais jovem?
Em 2011, durante uma apresentação no TED, a bióloga molecular Cynthia Kenyon revelou a descoberta de uma mutação genética simples, que pode dobrar o tempo de vida de um verme minúsculo que tem um ciclo vital curto, o C. elegans.
As revelações levaram a uma revolução na compreensão do processo de envelhecimento, vislumbrando a possibilidade de estendermos significativamente a vida humana jovem com uma alteração em um gene específico para isso. Em março deste ano, Cynthia falou mais um pouco sobre a descoberta e os estudos seguintes sobre o assunto em uma entrevista ao The Guardian.
Desativação de genes
Para chegar aos resultados de sua descoberta, Cynthia teve anos de pesquisa em seu laboratório na Universidade de San Francisco no início dos anos 1990. Ela contou com a ajuda do então estudante Ramon Tabtiang e, juntos, conseguiram um grande avanço nos estudos com os vermes.
Eles descobriram que a desativação parcial de um único gene, chamado daf-2, fez com que os vermes vivessem o dobro do tempo normal de seu ciclo de vida. Além de tudo, os vermes pareciam ser saudáveis até o fim. O daf-2 codifica um receptor de hormônio (similar à insulina) e um hormônio de crescimento chamado IGF-1, que aceleram o envelhecimento.
A ideia de que o envelhecimento poderia ser controlado foi completamente inesperada na comunidade científica e Cynthia contou ao The Guardian como se sentiu na época: "Foi muito profundo, porque você olha para estes vermes e os normais estão morrendo, enquanto os mutantes (com a mesma idade) estão jovens e você pensa: `Oh meu Deus, eles deveriam estar mortos também’. Foi como encontrar algo que não deve existir. Faz seu cabelo ficar de pé".
Porém, logo outro pensamento lhe veio à cabeça: "Talvez eu poderia ser aquele verme de vida longa", disse ela.
E os humanos?
As experiências de Cynthia vislumbraram o efeito de enfraquecer a atividade do daf-2, o que desencadeia uma sequência de eventos dentro da célula, incluindo a ativação de um segundo gene, o FOXO. Este, por sua vez, liga ou desliga toda uma série de outros genes.
O efeito cascata é de longo alcance, como uma mudança de estado. "É como ir do estado sólido para o líquido. Agora, em vez de expressar o repertório natural dos genes, ele renova e faz um trabalho melhor de proteger e reparar os tecidos, fazendo viver mais tempo”, explica ela ao The Guardian.
Para aqueles que duvidam da relevância para os seres humanos, Kenyon aponta para estudos que mostram que as pessoas que vivem até os 100 são mais propensas a terem mutações no gene daf-2. Há também variantes no gene FOXO que são mais frequentes entre as pessoas que vivem até os 100 anos de idade.
Depois de mais de três décadas trabalhando com seus vermes microscópicos, o último grande esforço de Cynthia em sua carreira é o de tentar levar as descobertas ao nível humano. “Esse é o meu sonho”, diz ela, comentando que os resultados serão anunciados em breve com uma nova droga que prolonga a vida em camundongos e ela está buscando criar o mesmo para seres humanos.
"Estamos tentando criar drogas que as pessoas poderiam tomar para torná-las resistentes a doenças, mais jovens e saudáveis. Eventualmente vamos conseguir", afirma a bióloga que acredita que, em um futuro não muito distante, a vida humana poderá se estender tranquilamente até os 150 anos.
FONTE: http://www.megacurioso.com.br/biologia/40159-sera-que-um-dia-teremos-como-controlar-o-envelhecimento-.htm
___________________________________________________________________________________ Cientistas descobrem acidentalmente uma superfície matadora de germes
Pesquisa na Austrália estudou a fundo o silício negro e descobriu estrutura capaz de rasgar as paredes celulares das bactérias
Um grupo de pesquisadores australianos descobriu uma solução prática para matar germes e micróbios sem precisar se preocupar em passar desinfetantes ou outros produtos de limpeza. Com a utilização de uma superfície de silício negro, as bactérias que entram em contato com o material são mortas em pouquíssimo tempo.
O silício negro foi descoberto acidentalmente em 1990 por cientistas de Harvard, mas as pesquisas naquela época exploraram a natureza semicondutora da nova substância. Com as observações atuais, os pesquisadores da Austrália notaram que a estrutura do material era composta de uma “floresta de espinhos”, e utilizaram asas de cigarras e de libélulas para testar a efetividade antibacteriana do elemento.
Para a alegria da pesquisa, a estrutura pontiaguda do silício negro não permitia que os micróbios se instalassem antes que suas paredes celulares fossem rasgadas pelas afiadas pontas da substância. O material, que apresenta pontas de até 500 nanômetros de altura, mostrou uma grande eficiência no combate contra as bactérias.
No entanto, o alto preço da fabricação da substância é um dos obstáculos para a criação de superfícies antigermes. A esperança dos cientistas é que nanomateriais sintéticos com as mesmas propriedades antibacterianas apresentaram uma eficiência parecida com a do silício negro, podendo assim serem facilmente fabricadas em grandes áreas e solucionando boa parte do nosso problema com os queridos e pequenos microrganismos.
___________________________________________________________________________________O silício negro foi descoberto acidentalmente em 1990 por cientistas de Harvard, mas as pesquisas naquela época exploraram a natureza semicondutora da nova substância. Com as observações atuais, os pesquisadores da Austrália notaram que a estrutura do material era composta de uma “floresta de espinhos”, e utilizaram asas de cigarras e de libélulas para testar a efetividade antibacteriana do elemento.
Para a alegria da pesquisa, a estrutura pontiaguda do silício negro não permitia que os micróbios se instalassem antes que suas paredes celulares fossem rasgadas pelas afiadas pontas da substância. O material, que apresenta pontas de até 500 nanômetros de altura, mostrou uma grande eficiência no combate contra as bactérias.
No entanto, o alto preço da fabricação da substância é um dos obstáculos para a criação de superfícies antigermes. A esperança dos cientistas é que nanomateriais sintéticos com as mesmas propriedades antibacterianas apresentaram uma eficiência parecida com a do silício negro, podendo assim serem facilmente fabricadas em grandes áreas e solucionando boa parte do nosso problema com os queridos e pequenos microrganismos.
Por que as meninas vestem rosa e os meninos vestem azul?
Pelo menos são nessas cores que os pais de muitas crianças insistem em comprar roupas e brinquedos, de acordo com o gênero. Mas por quê?
Certamente, você já percebeu isso. Por aspectos culturais ou simplesmente pelo hábito e facilidade, muitos pais insistem em dar roupas, presentes e brinquedos em geral com cores que correspondam aos gêneros dos filhos – azul para os meninos e rosa para as meninas. De vez em quando, o amarelo e o verde também aparecem, como cores mais neutras, senão caímos no padrão duo das cores principais (que muitas vezes também servem para identificar o sexo dos bebês).
Desde crianças, esses estereótipos são reforçados nos pequenos em muitos países, mas por quê? Quem definiu que o azul é a cor dos meninos e o rosa é das meninas? Vamos entender um pouco desse costume relativamente mundial. Dois neurocientistas da Universidade de Newcastle, Inglaterra, estudaram diferentes casos para obter as respostas. Jovens chineses e ingleses de ambos os sexos e entre 20 e 26 anos foram selecionados para os testes.
Com qual cor você se identifica?
Os estudos consistiam em formas geométricas que exibiam diferentes tonalidades de cores próximas ao vermelho e ao azul, às vezes mais escuras e às vezes mais claras, que deviam ser escolhidas pelas pessoas com base nas suas preferências. No primeiro teste, grande parte dos homens e das mulheres selecionaram as tonalidades de azul como preferidas.
Quando os tons foram completamente misturados, os homens preferiram as tonalidades mais mescladas e escuras. No entanto, as mulheres preferiram os tons que fugiam dos mais fortes e que pendiam para o vermelho, o lilás e o rosa. Com base nesses pequenos dados, os cientistas declararam que as preferências por gênero podem ser naturais e não impostas.
Entretanto, o experimento foi criticado por muitos especialistas, já que foi realizado em jovens adultos que receberam influências dessas cores de acordo com seu gênero desde que nasceram. Porém, por eles serem de regiões tão diferentes (China e Inglaterra), foi concluído que as cores são designadas para identificar as pessoas nas mais diferentes culturas – e que isso é bastante comum. Em quase todos os locais o rosa é sinônimo do feminino, enquanto o azul é do masculino.
Em outras palavras, isso quer dizer que as preferências por tons podem ser mais biológicas do que impostas culturalmente. Por mais que esse não seja um consenso entre os especialistas, é uma das teorias que os cientistas de Newcastle apontam.
Segundo eles, os testes não puderam ser feitos em crianças porque elas não identificaram seu gênero perante a sociedade – e é justamente nesse ponto que outros especialistas entram em conflito: se as crianças ainda não identificaram seu gênero, suas escolhas pelas cores favoritas não seriam mais verdadeiras?
As teorias e os conflitos entre os especialistas não param por aí, e existem muitas outras suposições de por que insistimos em nos classificar por gêneros através das cores. Entretanto, sabemos que não há absolutamente nada de errado se alguns meninos quiserem vestir roupas cor-de-rosa e as meninas, azuis. Depois que crescemos, podemos fazer nossas próprias escolhas. E você, o que acha disso?
FONTE: http://www.megacurioso.com.br/comportamento/40003-por-que-as-meninas-vestem-rosa-e-os-meninos-vestem-azul-.htm
_________________________________________________________________________________
13 bebidas que sobreviveram ao tempo e são as mais antigas do mundo
Garrafas foram encontradas depois de muitos anos e carregam a lembrança de acontecimentos históricos importantes
Encontrar objetos históricos é sempre uma descoberta interessante porque, em geral, eles carregam consigo a lembrança dos acontecimentos e dos lugares por onde passaram. No caso das bebidas, elas trazem um ar de mistério acerca das pessoas que a produziram e aquelas que pretendiam consumi-la.
Ainda, a partir de vinhos, uísques, champagnes e gins, é possível entender seu método de produção, além dos rótulos, que revelam mais detalhes da sua história. Depois de tantos anos, nem todas as bebidas ainda estão adequadas para consumo, mas, com um pouco de sorte, historiadores, colecionadores e curiosos conseguem encontrar garrafas que resistiram ao tempo e ainda podem ser degustadas.
CONTINUE LENDO: http://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/40004-13-bebidas-que-sobreviveram-ao-tempo-e-sao-as-mais-antigas-do-mundo.htm
________________________________________________________________________________
COCA-COLA
Além das bebidas alcoólicas, uma garrafa de Coca-Cola também faz parte da lista de bebidas mais antigas do mundo. Esse exemplar nunca foi aberto e estima-se que a bebida tenha sido produzida entre os anos de 1902 e 1905.
_________________________________________________________________________________
Você sabe por que os piratas usavam tapa-olhos?
Descubra a verdade por trás do acessório que é comumente associado aos ladrões e guerreiros do mar
Não sei se você também pensa assim, mas alguma força do universo sempre me fez acreditar que o que levava um pirata a usar um tapa-olho era justamente a falta do olho ou qualquer outro tipo de problema que o impedisse de enxergar normalmente.
Se você está comigo nesse time, saiba que estamos completamente enganados. De acordo com o site Mental Floss, o principal motivo pelo qual os piratas recorriam ao acessório era para melhorar a visão, especificamente na mudança entre a parte de dentro e de fora do navio.
A explicação
Jim Sheedy, médico especialista em visão e diretor do Instituto de Desempenho Visual da Pacific University, em Oregon, nos Estados Unidos, explicou para o Wall Street Journal que nossos olhos se adaptam rapidamente quando ocorre a transição de um ambiente escuro para um lugar claro. Porém, o processo contrário pode levar até 25 minutos, já que os olhos precisam regenerar os fotopigmentos.
E como os piratas estavam constantemente se movimentando no navio e alternando entre o lado de fora – com a luz direta do sol – e o lado de dentro – que era quase uma escuridão completa –, o tapa-olho servia para manter um dos olhos sempre adaptado aos ambientes escuros. Quando um pirata precisava ir para a parte de dentro do navio, bastava trocar o lado do tapa-olho e ele poderia enxergar com muito mais facilidade.
Será que Funciona?
Apesar de não ter sobrado nenhum pirata para nos contar se esse era o real propósito dos tapa-olhos, é fato que a adaptação de um dos olhos à escuridão é um processo que funciona. Mesmo faltando fontes históricas, a edição especial de piratas do programa MythBusters considerou essa explicação plausível.
Além disso, pelo menos um manual para pilotos militares aponta que “mesmo que a claridade possa bater em um dos olhos, o outro manterá sua adaptação à escuridão se estiver protegido da luz. Essa informação é útil porque o piloto pode preservar a adaptação à escuridão em um dos olhos simplesmente fechando-o”.
Para reforçar a ideia, até mesmo a Federação Americana de Aviação (FAA) recomenda que o “piloto deve fechar um dos olhos quando estiver exposto à luz para preservar a visão noturna em alguma medida”. Se todos esses argumentos não convencerem você, só resta fazer um teste. Se der certo, nos conte nos comentários.
FONTE: http://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/40006-voce-sabe-por-que-os-piratas-usavam-tapa-olhos-.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário